O polietileno é o polímero com a estrutura química mais simples. Ele é obtido por meio da polimerização do eteno e por isso também pode ser conhecido como polieteno. Por ser constituído apenas de hidrogênio e carbono, o produto é atóxico e possui uma grande resistência química.
Com excelentes propriedades mecânicas, físicas, químicas e hidráulicas, os tubos de PEAD (Polietileno de Alta Densidade) são resistentes ao tensofissuramento e às deformações, garantindo durabilidade superior a 50 anos. Além disso, como são aditivados com o pigmento negro de fumo, possuem resistência à fotodegradação, podendo ser usados em áreas abertas e expostos às ações do tempo. Como precisam ser substituídos com menor frequência, são benéficos ao meio ambiente, resultando em um uso mais eficiente dos recursos naturais.
A versatilidade dos tubos de PEAD atende às diversas demandas de projetos variados. Por este motivo, a cada dia surgem novas aplicações para o produto, utilizado em diversas áreas. Veja abaixo as aplicações mais comuns:
É importante que o soldador seja qualificado para o trabalho com a soldagem de tubos de polietileno para assegurar a boa execução da obra e qualidade dos serviços de modo geral. A ABNT (Agência Nacional de Normas Técnicas), inclusive, orienta como deve ser a formação desse profissional por meio da NBR 14472.
A Ecopipe oferece cursos para a formação de soldadores e inspetores para atuarem em obras que tenham como base a construção de tubulações de polietileno.
A cor natural das Poliolefinas (PE e PP) é um branco translúcido, podendo ser pigmentadas nas mais variadas cores para efeito de identificação. No Brasil os tubos de PE são:
Preto PE 80 e PE 100: para água e aplicações gerais – podendo ser utilizado exposto ao tempo.
Amarelos PE 80: para gás – somente para instalações enterradas até 4 bar.
Laranja PE 100: para gás PE 100 até 7 bar enterrados.
Azul PE 80 e PE 100: para água – somente para tubos enterrados.
Outras cores: Somente para tubos enterrados.
A pigmentação se faz durante o processo de produção da matéria-prima, ou misturada está com o pigmento no momento de produzir o tubo ou a conexão, de forma que o pigmento seja fundido e misture-se a massa da matéria-prima dentro do cilindro da extrusora ou injetora.
Não é possível pintar nem colar o polietileno e o polipropileno, pois a tinta ou a cola não conseguem fixar ao tubo, saindo com facilidade.
Para a escolha correta do tubo é necessário saber para qual área é a aplicação do tubo (Gás, Água ou Esgoto). Qual a pressão, para depois obter as informações do SDR e PN.
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Classe de Pressão (PN ou SDR), a classe de Pressão do tubo refere-se à pressão máxima que o tubo pode suportar à 25ºC. A Classe de Pressão pode ser expressa por:
PN (Pressão Nominal)
Corresponde à pressão em bar (ou kgf/cm²), ou seja, PN 10 corresponde a 10 bar (ou kgf/cm²) de pressão. PN 8 corresponde a 8 bar (ou kgf/cm²) de pressão, e assim por diante.
MPa (Megapascal)
Corresponde à PN 10. Ou seja, 1 MPa corresponde a PN Mpa 10, assim como 0,6 MPa corresponde a PN 6, e assim por diante.
SDR (relação diâmetro externo/espessura)
Todos os tubos de mesmo SDR e de mesmo material (PE 80 e PE 100) são da mesma classe de pressão, ou seja, de mesmo PN.
Máxima Pressão de Serviço - Tipo A ou B
Conforme o comportamento do material, os mesmos são ainda designados por Tipo A ou B, ou seja, um PE 80 pode ser PE 80 A ou PE 80 B, pois refere-se à resistência à pressão do tubo em função da temperatura. Quando o tubo for transportar fluidos que estejam a temperaturas superiores a 25ºC, o projetista da obra deverá dizer qual a máxima pressão que ele suportará, pois quanto maior a temperatura, menor a pressão que suporta.